terça-feira, 3 de maio de 2016

Na massa não se sente nenhuma responsabilidade, mas também nenhum medo.

     A identificação com o grupo é pois um caminho simples e mais fácil; mas a vivência grupai não vai mais fundo do que o nível em que cada um está. Algo se modifica em cada um, mas essa mudança não perdura. Pelo contrário: a pessoa depende continuamente da embriaguez da massa a fim de consolidar a vivência e poder acreditar nela. Quando não está mais na multidão, a pessoa toma-se outro ser, incapaz de reproduzir o estado anterior.
     Na massa predomina a “participation mystique”, que nada mais é do que uma identidade inconsciente. Por exemplo, quando se vai ao teatro, os olhares encontram imediatamente os olhares que se ligam uns aos outros; cada um olha como o outro olha e todos ficam presos à rede invisível da relação recíproca inconsciente. Se esta condição se intensifica, cada um sente-se arrastado pela onda coletiva de identificação com os outros. Pode até mesmo ser uma sensação agradável - uma ovelha entre dez mil ovelhas. Ε se percebemos que essa multidão é uma grande e maravilhosa unidade tornamo-nos heróis exaltados pelo grupo. 
     Voltando depois a nós mesmos, descobrimos que meu nome civil é este ou aquele, que moro nesta ou naquela rua, no terceiro andar e que aquela história, no fundo, foi muito prazerosa; e esperamos que amanhã ela se repita a fim de que eu possa sentir-me de novo como um povo inteiro, o que é bem melhor do que ser apenas o cidadão χ ou y. Como este é um caminho fácil e conveniente de ascensão a outros níveis de personalidade, o ser humano sempre formou grupos que possibilitassem vivências de transformação coletiva, freqüentemente sob a forma de estados extáticos. A identificação regressiva com estados de consciência inferiores e mais primitivos é sempre ligada a um maior sentido de vida, donde o efeito vivificante das identificações regressivas com os ancestrais meio teriomórficos da idade da Pedra.
    A inevitável regressão psicológica dentro do grupo é parcialmente suprimida pelo ritual, isto é, pela cerimônia do culto que coloca no centro da atividade grupal a representação solene dos eventos sagrados, impedindo que a multidão caia numa instintividade inconsciente. Ao exigir a
atenção e o interesse de cada indivíduo, a cerimônia do culto possibilita que o mesmo tenha uma vivência relativamente individual dentro do grupo, mantendo-se assim mais ou menos consciente. No entanto, se faltar a relação com um centro que expresse o inconsciente através de seu simbolismo, a alma da massa torna-se inevitavelmente o ponto focai de fascínio, atraindo cada um com seu feitiço. Por isso as multidões humanas são sempre incubadoras de epidemias psíquicas"", sendo os acontecimentos na Alemanha nazista o evento clássico desse fenômeno.
    Contra esta avaliação da psicologia das massas, essencialmente negativa, objetar-se-á que há também experiências positivas como por exemplo um entusiasmo saudável que incentiva o indivíduo a ações nobres, ou um sentimento igualmente positivo de solidariedade humana.
     Fatos deste tipo não devem ser negados. A comunidade pode conferir ao
indivíduo coragem, decisão e dignidade que ele perderia facilmente no isolamento. Ela pode despertar nele a lembrança de ser um homem entre homens. Mas isso não impede que algo lhe seja acrescentado, algo que não possuiria como indivíduo. Tais presentes, muitas vezes imerecidos,
significam no momento uma graça especial, mas a longo prazo há o perigo de o presente transformar-se em perda, uma vez que a natureza humana tem a debilidade de julgar que é indiscutivelmente sua tal dádiva; por isso, num momento de necessidade, passa a exigir esse presente

como um direito seu em vez de obtê-lo mediante o próprio esforço.  


                                                                                                              C. G. JUNG

segunda-feira, 18 de abril de 2016

O assunto da atualidade... MINDSET

Recentemente me pediram para falar um pouco sobre o que eu penso sobre mindset e então criei esse vídeo dando uma breve descrição sobre o assunto.

Espero que você goste.

Aproveite e deixe seus comentários, dúvidas ou sugestões para que eu possa melhorar cada vez mais e fornecer conteúdos cada vez mais de qualidade.

Abraços!

https://www.youtube.com/watch?v=8fOK2Rn6rjY

sábado, 16 de abril de 2016

Doutora Mabel Cristina Dias: Poder pessoal

Doutora Mabel Cristina Dias: Poder pessoal: Um hábito é um conjunto de pensamentos repetidos com tal frequência que fica gravado no subconsciente, tornando-se automático. A pr...

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Que tipo de Deus é o seu???

Quero compartilhar esse texto maravilhoso sobre as religiões.

A maioria das pessoas pensa em Deus como uma grande figura no céu, com barba branca que examina a raça humana lá de cima, vêem a gente aqui na terra como se fosse um tipo de campo de testes neutro, onde fomos colocados por Deus por um certo período. E Deus nos assiste lá de cima, registra os pontos no seu notebook, vê se nós nos comportamos de acordo com o seu desejo, ou se O ofendemos, como é dito. É uma ideia absolutamente ultrajante. Como nós poderíamos ofender à Deus??? Que Deus as pessoas acreditam? Porque isso seria tão importante para Ele??? Porque Ele acharia essa situação tão grave que poderia nos condenar a uma eternidade de sofrimento???
Essas idéias são bizarras!!! Mas se pegam aos medos, as limitações, as inseguranças das pessoas.É por isso que a religião tem um papel tão importante, seja deliberado ou não nessas inseguranças. As pessoas entram na linha muito rápido quando são ameaçadas por essas frases cósmicas de castigo eterno.
A realidade é bem diferente. Quando se sai da caixa e deixa de ser manipulado novas cortinas se abrem e quando se joga no caos, no início dá vontade de voltar para a caixa do comodismo e deixar que o deus controlador tome conta da minha agenda. Quase tenho um colapso nervoso mas depois tudo muda e um mundo de possibilidades infinitas aparece bem diante de mim.

A pessoa realmente esclarecida vai ver que cada ação tem uma reação com a qual terei que lidar, e, se sou esperto não vou fazer coisas para ter que encarar, resolver e fazer o balanço na minha alma depois.
Esse é o verdadeiro critério.

quarta-feira, 30 de março de 2016

20 coisas que os ricos fazem diariamente e os pobres não

Tom Corley é um planejador financeiro e autor do livro “Rich Habits – The Daily Success Habits of Wealthy Individuals“.
Tim passou cinco anos estudando o dia-a-dia de 233 pessoas ricas e 128 pessoas pobres. O resultado foi a descoberta de 140 atividades diárias que separam os ricos dos pobres.
Das 140 atividades ele destacou 20 delas, confira as 20 coisas que os ricos fazem todos os dias e os pobres não.
#1: 70% dos ricos comem menos de 300 calorias de Junk Food. 97% dos pobres comem mais de 300 calorias de Junk Food.
#2: 80% dos ricos estão focados em realizar um único objetivo. Apenas 12% dos pobres fazem isso.
#3: 76% dos ricos fazem exercício aeróbico quatro dias por semana. 23% dos pobres fazem isso.
#4: 63% dos ricos ouvem livros de áudio no caminho ao trabalho. 5% dos pobres fazem isso.
#5: 81% dos ricos mantem uma lista de atividades a serem feitas. 19% dos pobres fazem isso.
#6: 63% dos pais ricos fazem seus filhos lerem dois ou mais livros de não-ficção no mês. 3% dos pobres fazem isso.
#7: 70% dos pais ricos fazem dos filhos voluntários 10 horas ou mais por mês. 19% dos pobres fazem isso.
#8: 80% dos ricos acreditam que é importante ligar no dia do aniversário dos amigos e famiiares. Apenas 11% dos pobres acreditam nisso.
#9: 67% dos ricos anotam seus objetivos. 17% dos pobres fazem isso.
#10: 88% dos ricos leem 30 minutos ou mais a cada dia para educação ou carreira. Apenas 2% dos pobres fazem isso.
#11: 6% dos ricos dizem o que está em sua mente. 69% dos pobres fazem isso.
#12: 79% dos ricos dedicam 5 horas ou mais por mês ao networking. 16% dos pobres fazem isso.
#13: 67% dos ricos dedicam uma hora ou menos a TV todos os dias. 23% dos pobres fazem isso.
#14: 6% dos ricos assistem reality show. 78% dos pobres fazem isso.
#15: 44% dos ricos acordam 3 horas antes do início do trabalho. 3% dos pobres fazem isso.
#16: 74% dos ricos ensinam bons hábitos de sucesso diariamente para seus filhos. 1% dos pobres fazem isso.
#17: 84% dos ricos acreditam que bons hábitos criam boas oportunidades. 4% dos pobres acreditam nisso.
#18: 76% dos ricos acreditam que maus hábitos criam más oportunidades. 9% dos pobres acham isso.
#19: 86% dos ricos acreditam que o auto aperfeiçoamento vem de uma vida educacional mais longa. Apenas 5% dos pobres acreditam nisso.
#20: 86% dos ricos amam a leitura, somente 26% dos pobres amam a leitura
#Conclusão

Segundo os estudos de Tim Corley, para começar a virada na sua vida é preciso se alimentar bem, fazer exercícios, ler bastante, realizar o networking, deixar de lado o reality show e a televisão, não dizer tudo que pensa, acordar cedo e ter bons hábitos.
Você segue alguns desses hábitos que os ricos têm diariamente?

domingo, 27 de março de 2016

Inspiração e criatividade!

 Criatividade é uma das ferramentas principais para se ter sucesso, seja em qualquer área de sua vida. Aproveite as sacadas que deixei no vídeo! Abração!!